( -
06.1916)
Nascido na Itália, foi o fundador da firma N. Grassi &
C., com filiais em Cafarnaum, Carahybas, Juá e Tabua. Essa empresa explotava
salitre, possuía fazendas e comercializava diamantes.
Foi casado com a italiana Maria Bento Grassi.
O casal residiu por muitos anos em Morro do Chapéu, onde
fez fortuna, e depois regressou para a Itália.
Em 19.04.1920 a firma N. Grassi & C. passa a ser filial
da firma Grassi & C., com sede em Salvador, dirigida por Vicente Grassi. Essa
nova empresa passou a contar com filial no Rio de Janeiro, dirigida por Pedro
Grassi. Os negócios na região de Morro do Chapéu ficaram sob a direção de
Giacomo Milani, na qualidade de gerente.
(11.04. –
13.10.1964)
Filho de Nicolau Grassi, foi um destacado comerciante. Em
1929 era o agente e o depositário dos produtos Standard Oil Company of Brasil
(querosene Jacaré, gasolina e óleo), bem como dos produtos Singer e Remington,
em Morro do Chapéu. Também era o representante das seguintes empresas: Companha
Vinícola Girondin Bordeaux (França), Bishop & Cia. (Inglaterra) e
Motocycletas Royal Enfield.
A sua casa comercial vendia vitrolas, discos, artigos de
moda e calçados, além de comprar toda e qualquer quantidade de couro (teiú,
gato, raposa, jibóia, caetitú, onça, capivara, cascavel, etc), alem de comprar
e beneficiar algodão.
Em 1929 sua empresa ofereceu um curso gratuito de bordado,
com utilização das máquinas de costura Singer.
Posteriormente tornou-se funcionário da Bolsa de
Mercadorias da Bahia. Seu falecimento ocorreu na ilha de Itaparica.
(16.06.1889 – 04.1936)
Pedro Grassi nasceu em Morro do Chapéu em 16 Jun de1889,
filho de Nicolau Grassi e de D. Maria Benta Grassi. Foi sócio dos seus irmãos
Nicolino e Vicente na firma N. Grassi & C., que incentivou a cultura de
algodão no município, com instalação de oficinas de beneficiamento em Irecê,
Juá, Chapada, Cafarnaum e Tabua. Durante a primeira guerra mundial, essa
empresa também explotou as jazidas de salitre da região.
Em torno do final da década de 1920 passou a residir em
Londres, onde tornou-se importador de várias mercadorias provenientes da Bahia,
a exemplo de algodão e cristal de rocha.
Casou-se com a inglesa Venefrida France Grassi e deixou
duas filhas: Maria Venefrida e Maria Giovani, nascidas na Inglaterra.
(20.06.1893 – 28.09.1976)
Foi um comerciante de larga visão empresarial, sendo sócio
da firma N. Grassi & C., juntamente com seus irmãos Pedro e Nicolino.
Tornou-se intendente no período de 1926-1930, quando
trabalhou pela conclusão da construção do prédio escolar Dias Coelho, iniciado
em 1916, e pela instalação da agencia do Telegrafo Nacional, inaugurados em
15.11.1928. Em 08.06.1930 promoveu uma exposição dos produtos do solo e do
subsolo do município.
Nomeado
coletor federal, em 1934, mudou-se para Jacobina, onde também foi prefeito.
Casado
com Olivia Dias Pires, ao ser aposentado passou a residir em Salvador, na rua
dos Expedicionários, nos Dendezeiros.
(1872 – 30.12.1947)
Natural
de Tortora na Itália, era sobrinho de Nicolau Grassi. Foi importante
comerciante no Ventura e em Morro do Chapéu, onde era sócio da firma Grassi
& Cia., que possuía estabelecimentos comerciais e explotava salitre.
Foi
casado com Teodolina Benta Grassi.
Seu filho Pedro Grassi (1903-28.08.1978), foi vereador e
juiz de paz no Ventura.