Belarmino Bulcão da Rocha – Sr Belo
(15.07.1895
– 19.08.1982)
Belarmino, que era filho do juiz Otavio Pinto da Rocha,
natural de Pernambuco e, de Laurinda Bulcão da Rocha, foi o principal
organizador das festas da sua época, incluindo
eventos religiosos e folclóricos, cavalhada mourama, piquiniques e os
primeiros carnavais de Morro do Chapéu.
Figura muito alegre, também era um excelente ator dramático
e diretor teatral, tendo ocupado o cargo de Escrivão do Civil.
Foi o principal incentivador da construção do Teatro Odilon
Costa, atual sede da Sociedade Philarmônica Minerva.
Em 25.05.1916 casou com Nicolina Barreto Grassi (31.08.1897-26.10.1976).
Os filhos do casal são:
Arnaud B. Rocha casado com Maridete Valois Pereira; Ademar casado
com Jovina; Agnaldo casado com Dália Dourado Souza; José casado com Nildete
Oliveira Rocha; Aída casada com José Vasconcelos; Amorita casada com Orival
Soares; Lizete casada com Joaquim; Iacy casada com José Souza; Ney casado com Bernadete e Plínio.
BELLARMINO BULCÃO DA
ROCHA
Octaviano Oliveira (15.01.02018)
Segundo publicação de Antônio Dourado, no site www.adourado.com.br, o cidadão Bellarmino Bulcão da Rocha nasceu no Estado de Pernambuco em
15 de julho de 1895, filho de Otávio Pinto da Rocha e Laurinda Bulcão da Rocha.
Paulo Édson Teles de Oliveira, ao comentar sobre a publicação acima referida, diz
que Otávio Pinto, que era irmão do seu bisavô, nasceu em Camamu/BA e foi
estudar direito em Pernambuco. Naquele Estado, casou-se com a sua primeira
esposa Laurinda, que era da cidade Santo Antão, de onde veio exercer a função
de juiz municipal em Morro do Chapéu.
O alegre e festivo Seu Belo, como era popularmente conhecido,
teve uma participação muito ativa no segmento cultural de Morro do Chapéu e fez
sempre parte do teatro da cidade, atuando como ator dramático e diretor
teatral. Como era uma pessoa que gostava de festas liderou a organização de
comemorações religiosas e de eventos folclóricos como a memorável cavalhada
mourama, além de ao longo da sua vida, ter participado e promovido muitos eventos
festivos como os primeiros carnavais de rua da cidade, ternos de reis, piqueniques
e passeios recreativos.
Participou ativamente da Sociedade Filarmônica Minerva e ao
lado de Jubilino Cunegundes e de Lauro Mattos, teve importante participação na
campanha que arrecadou recursos e ajudou a construir o Teatro Odilon Costa,
inaugurado em 1944 e foi eleito Presidente da instituição em 1955. Também, junto
com Wilson Mendes, coordenou os trabalhos de construção do antigo campo de
futebol que foi cercado de muros feitos de enchimento (madeira e barro). Participou
ainda, da fundação e da administração do Jazz Colúmbia, um pequeno clube
fundado para realização de festas, o qual manteve uma pequena banda musical que
supriu o curto período no qual a Minerva esteve com as suas atividades
interrompidas. Em reconhecimento à sua participação no teatro morrense, a gestão
municipal de Wilson Mendes deu o seu nome ao auditório construído no Centro Cultural
Judith Arlego.
Profissionalmente exerceu o cargo de Escrivão Civil na sede
da Comarca de Morro do Chapéu e mesmo depois de aposentado continuou
vestindo-se elegantemente sempre usando paletó e gravata, perfil que o tornou uma
figura emblemática na vida social e cultural de Morro do Chapéu.
Casou-se no dia 25 de maio de 1916 com Nicolina Barreto,
constituindo uma família de dez filhos, todas eles pessoas influentes no convívio
político, social e cultural da cidade. Faleceu em 19 de agosto de 1982,
deixando uma grande lacuna nos segmentos cultural e social da cidade de Morro
do Chapéu. Vale ressaltar, por oportuno, que o sobrenome Rocha do Seu Belo não
faz parte da tradicional, importante e numerosa família Rocha de Morro do
Chapéu, contudo, os seus muitos descendentes formam a numerosa e bem conhecida
família dos Belos da nossa cidade.
Fontes:
Site www.adourado.com.br
Livro “92 anos de História –
Sociedade Filarmônica Minerva. Ed Secretaria de Cultura e Turismo. Salvador:
Editora Gráfica da Bahia, 1998