(09.05.1927
– 14.09.1994)
Wilson Mendes nasceu em Ilhéus (BA) e ainda criança, passou a morar em
Esplanada. Ele chegou a Morro do Chapéu por volta de 1952-1953, trabalhando em
uma firma, na construção da BA-052, no trecho entre Mundo Novo e Gameleira.
Quando o serviço terminou, passou a trabalhar em Araci (Ba). Posteriormente,
ele retornou a Morro do Chapéu, onde casou com Joseni Gomes, filha de João
Gomes. Tornou-se fazendeiro, líder político, vereador e prefeito (1983-1988),
com mandato de seis anos.
Construiu o Centro de Abastecimento, influenciou na instalação da
agencia do Banco do Nordeste, construiu vários prédios escolares, inclusive a
escola Ieda Barradas, iniciou a construção da estrada para a gruta dos Brejões,
reformou o balneário do Tareco, providenciou o calçamento de várias ruas e se
preocupou com o abastecimento de água na zona rural, além de implantar o Centro
Cultural Professora Judith Arlego.
Teve
os seguintes filhos:
Maria Ines casada com Solon;
Fernando Gomes Martins casado com Andrea.
Wilson Mendes Martins
Octaviano Oliveira (15. 01. 2018)
WILSON MENDES MARTINS
Muito benquisto pelo povo de Morro
do Chapéu, principalmente pelas pessoas humildes. Wilson Mendes Marins nasceu
em Ilhéus no dia 09 de maio de 1927, transferindo-se ainda criança para a
cidade de Esplanada. Trabalhou a maior parte da sua vida numa construtora da
família Mendes e entre 1952 e 1953 foi o responsável pelas obras da construção
da BA 052, no trecho entre Mundo Novo e o Tombador da Gameleira, período que ganhou
a simpatia popular no município. Foi nessa época que começou a namorar a jovem
professora Joseni Maria Gomes, filha do comerciante e líder político João Gomes
da Rocha, com quem se casou e teve um casal de filhos.
O seu apego por Morro do Chapéu começou
na segunda metade da década de 50 quando começou a participar da vida sociocultural
da cidade, tanto que, mesmo trabalhando em outras regiões do Estado vinha
sempre à cidade onde a sua esposa lecionava e continuava residindo. Em 1956 foi
eleito Presidente da Sociedade Filarmônica Minerva, cargo que também exerceu
nos anos de 1957 e 1960, tendo trazido para a sua banda alguns músicos de
Senhor do Bonfim que acompanharam o maestro Zé Mocó que voltou a ser o mastro
da filarmônica. Destacou-se também na área de esportes ao fundar e dirigir o time
Nacional, que depois passou a chamar-se Flamengo e com Bellarmino Bulcão da
Rocha, construiu o antigo campo murado de enchimento (parede de madeira e
barro) que ficava a margem esquerda do fim da atual Av. Otávio Mangabeira.
Na política do município de Morro
do Chapéu teve forte participação ao aliar-se aos udenistas da cidade e eleger-se
vereador na legislatura de 1963/1967, formando a bancada da oposição ao lado dos
conceituados cidadãos Padre Juca, Joaquim Guimarães e Noêmio Montenegro. No ano
de 1966 ajudou a eleger o seu cunhado Odilon Gomes e depois, na década de 70,
Odilésio Gomes. Já aposentado e com residência fixa na cidade, foi eleito
presidente da Sociedade São Vicente de Paulo e liderou uma campanha suprapartidária
com a participação da população em geral para arrecadar recursos e buscar apoio
dos poderes públicos, a fim de equipar e inaugurar o Hospital da entidade, que veio
se tornar por muitos anos referência em atendimento de saúde na região.
Foi eleito prefeito para o
período de 1989 a 1997 cuja administração, dentre outras realizações, construiu
o Centro de Abastecimento e mudou a feira para o atual local; fez o Terminal
Rodoviário que depois foi fechado e utilizado para outro fim, e começou a
abertura da estrada para a Gruta do Brejões, passando pelos povoados da Barra I
e Barra II; reformou a Av. Joel Modesto criando duas pistas; e ainda, intermediou a instalação da agência do Banco
do Nordeste na cidade, reformou o balneário do Tareco e fez o calçamento da
maioria das ruas dos bairros da cidade.
O seu governo criou o Centro
Cultural Professora Judith Arlego, para cujo prédio foi transferida a
Biblioteca Municipal Carneiro Ribeiro e foi instalado o auditório Bellarmino
Bulcão da Rocha. Na sua gestão foram criados o brasão, a bandeira e o hino de
município e Morro do Chapéu foi destaque em algumas edições da Feira do
Municípios da Bahia, realizadas em Salvador.
O seu falecimento ocorreu em
Morro do Chapéu no dia 14 de setembro de 1994 aos 67 anos, onde foi sepultado a
sua morte fez uma grande falta, principalmente nas famílias pobres, e deixou
uma grande lacuna no meio político do município.
FONTES
Site: www.adourado.com.br
Jornal Correio do Sertão