(28.03.1879 – 26.09.1944)
O major Alexandre Percussor
chegou ao Ventura em 1914, proveniente de Salvador, onde morava no bairro de
Mont Serrat. A escolha desse local para a nova moradia foi decidida em função
de problemas de saúde de sua esposa, professora Amélia Mansfield Fernandes dos
Santos (15.09.1884–29.10.1947). Depois de algum tempo ele começou a
comercializar diamantes e tornou-se fazendeiro. Em 1918 o casal se mudou para
Morro do Chapéu, e em 1920 passou a residir no Parque Soledade, onde também
funcionava a escola. Em 1927 o major construiu o belo casarão batizado de Vila
Amélia.
Os
filhos do casal e seus respectivos cônjuges foram:
Carmosina
Santos Lopes (27.04.1903-27.04.1993) casada com Joel Americano Lopes, Oswaldo
Percussor dos Santos (Senhor) casado com Cacilda Santos, Faraildes Percussor
Gama (15.07.1917-15.12.1948) casada com Walter Gama (dentista), Edelzuita
Fernandes Bramont casada com José Nunes Bramont e, em segundas núpcias com Deraldo
Silva, Pericles Percussor dos Santos (Peri) casado com Jandira Santos (Janda), Noemia
Fernandes dos Santos (Bijú).casada com João da Costa Carvalho e Amélia
Fernandes Percussor dos Santos ( -1939).
Sobre Dermeval assim escreveu Octaviano Oliveira:
Faleceu aos 89 anos, DERMEVAL SANTOS LOPES, Dermi, um ilustre morrense.
Homem culto e na sua juventude foi um dos ícones do teatro em Morro do Chapéu na primeira metade do século passado ao lado da Professora Judith Arlego e outros, tendo sido um dos fundadores da UDN em nosso município junto Absolon Barbosa e outros. Mudou-se depois para a cidade de Irecê, onde fundou um colégio e atuou como advogado provisionado. Era pai do nosso contemporâneo Mauro Heleno, de saudosa memória, e de Lívia Regina, a quem a ASFAM externa pêsames. Seu seu sepultamento ocorreu no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador.
Ao ficar viúva Edelzuita, que morava em Salvador, após passar uma temporada em Morro do Chapéu retorna à capital e casa novamente com Deraldo Silva.
Pericles após morar um tempo em
Salvador, onde casou com a professora Jandira, retorna a Morro do Chapéu onde
abre a pensão Vila Amélia, no imóvel homônimo, já de propriedade dos herdeiros
de Joel Americano Lopes, que estava alugado a funcionários do DERBA.
Noemia e Carvalho, que possuíam fazenda em Minas Gerais,
optaram por morar em Feira de Santana.
Faraildes, nascida no Ventura,
diplomou-se em 1938 pela Escola Normal de Feira de Santana e foi diretora do
Grupo Escolar Dias Coelho. Faleceu em Morro do Chapéu, durante trabalho de
parto, de gêmeos. Walter Gama então casa com a professora Elizabeth Vasconcellos (prof Bebeth). Os filhos do casal são os
seguinte: Walter Vasconcelos Gama; Eduardo Vasconcelos Gama e Jayme da Gama
Sobrinho
Oswaldo transferiu residência para Goiania, só retornando algumas poucas vezes para visitar os parentes. Ele faleceu aos 95 anos, enquanto sua esposa Cacilda faleceu aos 67 anos. O casal teve 7 filhos: Alexandre, Rafael, Amelia, Iolanda. Selma, Noemia e Cacilda.
Iolanda casou com José Pedro do Nascimento e teve seis filhos: Cacilda Maria, José, Osvaldo, Eliane, Iolanda e Isaura, alem de 10 netos e seis bisnetos.