Natural de Jacobina, João Belitardo passou a residir no Ventura em torno de 1904, onde tornou-se comerciante de diamante, que negociava com a firma Barreto de Araújo. Além de proprietário da fazenda Sohen, também era Juiz de Paz e representante político dos coronéis Dias Coelho e Antônio de Souza Benta no Ventura.
Em 1945, quando, sob orientação do coronel Benta, houve a criação dos partidos políticos UDN e PSD em Morro do Chapéu, tornou-se filiado e presidente de honra da UDN e consequentemente correligionário de Carlos Navarro, a quem apoiou como candidato a prefeito em 1950.
Existem duas possíveis explicações para a sua escolha pelo ingresso na UDN:
a) o fato de Pedro Grassi, com quem não se dava bem, ter optado pelo PSD:
b) a presença de Jubilino Cunegundes, que havia sido advogado de sua esposa no processo de desquite, como líder do PSD.
Da sua união com Maria Simões Belitardo-D. Sininha nasceram os filhos Jary e Bolivar. Jary que casou com Antônio Mero Barbosa, médico no povoado do França, município de Mundo Novo, faleceu em 1941, na fazenda Shoén, deixando uma filha de nome Yeda Belitardo Barbosa.
Belitardo também se responsabilizou pela criação da sobrinha Idalice Belitardo Grassi..
Um aspecto a destacar é o de que mesmo durante a melhor fase do carbonado, Belitardo teve a iniciativa de diversificar os seus investimentos, adquerindo várias fazendas de gado. Com a crise do carbonado em 1932, essa estratégia se revelou adequada.
A morte de João Belitardo ocorreu em 1969, no Ventura, onde era fazendeiro