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No período
entre 1837 e 1838 Guilhermino Soares da Rocha e Guiomar Fábia Moreira Cesar
casaram na cidade de Jacobina. As famílias dos noivos representavam a mais
requintada aristocracia da época.
Dessa união
nasceram:
Manoel Soares
da Rocha,
Ana Soares da
Rocha
Maria
Guilhermina Soares da Rocha
Antônio
Soares da Rocha
Francisco
Soares da Rocha
Com a morte
do pai, Ana Soares da Rocha que nasceu em 1845, passa a frequentar a fazenda
Gurgalha de propriedade do tio Quintino Soares da Rocha, no município de Morro
do Chapéu.
Através de
seu tio Quintino, e com a aquiescência de Guiomar, sua mãe, foi contratado o
casamento de Ana com José Florêncio de Miranda Bagano.
A cerimônia
foi realizada em 20 de julho de 1871, na Fazenda Gurgalha.
Dessa união
nasceram oito filhos:
Durvalina
Soares de Miranda Bagano
Laudelino Soares
de Miranda Bagano
Arnóbio Soares
de Miranda Bagano
Gerolina Soares
de Miranda Bagano
Dulce Soares
de Miranda Bagano
Semirames Soares
de Miranda Bagano e,
Maria Cândida
Soares de Miranda Bagano.
Franklino
José de Queiroz filho de Isidorio de Queiroz e Ursulina de Oliveira Queiroz nasceu
no município de Lençóis. Franklino trabalhava com a venda de diamantes e
carbonatos, mantendo comércio em Salvador com a firma Barreto de Araújo.
Em 1894, Franklino
chegou a Morro do Chapéu fugindo das lutas de Barra do Mendes entre Clementino
Pereira e Militão Rodrigues Coelho, com dois filhos, Marcionílio Franklin de
Queiroz e Deoclides Franklin de Queiroz, nascidos de sua união com a índia
Maria Lívia. Ali chegando, encantou-se com os dezoito anos e os olhos azuis da
bela filha do Coronel da Guarda Nacional, José Florêncio de Miranda Bagano, chefe
político local, Senhorita Gerolina Soares de Miranda Bagano com quem se casou
em 1896.
Em 1899 a
seca flagelou o sertão da Bahia e a família foi obrigada a sair da vila e ir
residir no sitio Areia Branca e ali a família aumentou. Gerolina teve sete
filhos:
Claudionor
Bagano de Queiroz;
Acetides Bagano
de Queiroz;
Raulino Bagano
de Queiroz;
Zilda Bagano
de Queiroz;
Eulinda Bagano
de Queiroz;
Josias Bagano
de Queiroz e,
José Bagano
de Queiroz.
Nascida em
Morro do Chapéu em 1878, Gerolina faleceu, em 1908, aos trinta anos, de
complicação de parto.
Viúvo e com
nove filhos, Franklino comprou uma fazenda pequena, Boa Vista, próxima ao Morro
do Chapéu. Para cuidar da casa e dos filhos, contratou a Sra Joaquina. Com o
passar do tempo, passaram a viver juntos e dessa união nasceram três filhas:
Edelzuita
Queiroz
Leonília
Queiroz e,
Alice Queiroz.
Em 1916
Franklino se mudou da fazenda Boa Vista para o povoado de Canabrava, hoje
Miguel Calmon e montou com o filho Deoclides um armazém de secos e molhados,
uma padaria e uma pequena fábrica de sabão.
Franklino faleceu
três anos depois, em 1919. Os filhos mais velhos decidiram vender o patrimônio
e se mudaram para o Largo, no município de Mundo Novo, onde já viviam tios, primos
e outros parentes.
Arnóbio
Soares Bagano foi um importante comerciante, sócio capitalista da firma Bagano
& Souza, e membro do Conselho Municipal de Morro do Chapéu.
Do seu
casamento com Leonor de Oliveira, nasceram os filhos Walnier, Waldomiro,
Walter, Wagner, Walfrida e Walmira (casada com João Evangelista Dias). Ao ficar
viúvo, casou com Tereza Guimarães, com quem teve os filhos Rita, Waldete e
José.
Também foi
personagem de um interessante encontro com o temido Lampião, na fazenda Garapa,
às margens do rio Jacaré.