Adalberto Pereira

Adalberto Pereira 

(31.10.1907 – 21.01.1983)

Nascido em Morro do Chapéu, era filho de Honório de Souza Pereira e Egídia de Souza Oliveira, que faleceu em 1913.

Segundo Brito (2001), com seus óculos de grau forte, era um homem simples, corajoso, de altura baixa, irrequieto, de caráter modesto, perseverante, sempre procurando cumprir os seus deveres e ser útil à terra natal

Iniciou seus estudos com a professora Leonor Pereira Coelho. Com a transferência da mesma para Salvador, passou a estudar na rígida escola do professor Antônio Gabriel de Oliveira, nos anos de 1920-1923. Cursou até o quarto ano primário, quando passou a trabalhar na tipografia do Correio do Sertão.

Na condição de jornalista, músico, escritor e tipógrafo, foi uma espécie de enciclopédia do município, pois conhecia tudo de sua história.

Com o falecimento de seu pai, assumiu a direção desse jornal, em 15.02.1946, onde desempenhou, até 1980, as funções de redator-chefe, editor, arquivista, pesquisador, repórter, paginador, tipógrafo, impressor e distribuidor. Também participou de congressos jornalísticos em Jequié, Vitória da Conquista, Itabuna e Salvador.

Entre 1931 e 1941 fez circular pequenos jornais humorísticos manuscritos intitulados O Anzol e A Taca, que faziam critica aos acontecimentos da época.

Amante da música, recebeu de seu pai as primeiras lições de solfejos e se integrou à Philarmônica Minerva, da qual fez parte durante 30 anos. Sempre prestou franca cooperação com essa entidade, inclusive compondo músicas.

Juntamente com outros companheiros fundou o Conjunto Musical Malva, que tocava em festas locais e nas vizinhanças.

Católico praticante pertenceu à Sociedade São Vicente de Paula.

Não tendo casado, assumiu a responsabilidade de chefe de família num gesto solidário para com seus irmãos mais novos.



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